segunda-feira, 23 de maio de 2011

Berve cotnribtuo praa a dseocbrtea e afriamção da vreadde

O sgeerdo do êixto das mnetairs dos nsosos plíotcios pdoe etsar rleacoindao com uma etsrturua creerbal do ser hamuno que lhe pertime ler um tetxo, indpeendentemnete da oedrm das lertas das pavlraas, dedse que a prmrieia e útlmia leatrs esjtaem no lgaur cetro.
Nmua analgoia, qiuçá asbiuva, mas que se sutsneta na rliedaade de cotninaumros a adcretiar em qeum nos metne sisetámitacmnete, sou ogabrido a supseaitr que praa o nsoso cébrero btasa que os dicurssos cocemem com uma vreadde e tmeernim com otura, praa que ele “absorva” um chrroihlo de mnetairs cmaulfadas etnre daus vreaddes… Clrao que esta hiptósee etsá miuto lnoge de ser pravdoa, e, mmeso que aglmua vez o vehna a ser, não pdomeos elxcuir como cuasa de contiunrsmos a arcetdiar em pcolítios mentirooss, o fcato de etsarmos smpere à esrpea que nos dêem qqualeur choisina, ou que adtneam ao nsoso pidedo, sjea para nós priópros, para os nsooss fmailiraes ou para os nssoos aimogs.
À caultea cvnoém diuvdar de qeum cmoeça e temrina os sues duiscrsos com vreaddes inqeustoniávies, itnerclaaads de afmimçaões que nos pearçam de roigr diuiodso. Atnes de nos dxeiamros covnecner sreá perudnte preungtar a nós priópros: Sreá que vou ser egnandao otura vez? … e, a praitr daí aigr em cfonormdiade!
Dia 5 vou vtoar em qeum não mneitr drunate a cmapahna. Etsraei persnete de qaluuqer maeinra, nem que sjea praa vtoar em tdoos, na esepanrça de que na pórixma já não mniatm.

Nota final – Conseguiu ler? Parabéns, …mas não “pactue” com verdades ditas apenas no início e no fim dos discursos políticos. Para ser VERDADE VERDADINHA não pode haver mentiras pelo meio!
Após mais de trinta e cinco anos de Democracia política vai sendo altura de deixar de acreditar em mentiras! É preciso e urgente “expulsar os vendilhões do Templo”!

sábado, 21 de maio de 2011

Ah ganda narsa…

Dixeram-me que uma sotora juíza foie apanhada a cunduzir na estrada ó contrário com uma taixa de álcaro de 3,08 (três virola zero oito). Num percebo nada de taixas, a num ser das que lanssam sobre o dinheirunho que eue ganhu cumo refurmado, mas já uma vez me murtaram por ire a cunduzire cum alcole e fui murtado cum 250 aéreos, que depois passaram pra 500, porque pedi a cotraproba, apesare do sinhor agente me ter logo prebenido que a machina era mais rigurosa cu balão…
Pagueie e num bufeie, e inda hoje istou à ispera do resultadio d uma exposiçãoe que fise…
Tibe asare purque os sinhores agentes era da pulícia a sério, porque senão tinha sidu diferente, se calhare! Fiqueie munto cunfuso cuessa coisa da políssia monicipal numter autoridade prapanhar as pessoas que estão a cumeter crimes, mas se os senhores doutores juízes o dizem….

Num cumpreendo o alarido que istá a ser feito sobre isto porque “3,08” já merecia istar averangidoe pelo sigredo de justissa e num se falaba maise no açunto…
Soue contra andaremse a meter na bida da sinhora que certamente tem feitue munto sacrífissio nos treinos prauguentar uma taixa destas a cunduzir, ainda pra mais ó cuntrário. Pra num atropelar ninguém ela tinha quir munto lúxida. Num ter matado ninguém é sinale kia cum cuidado.
É tempo de deixar de ufender os meritíssimos quinté podem bober uns canecos, mas nunca vão gaseados pró Tribunal. (disso tenho a certeza)

Pesso desculpa pelos errus e pró falta de sintido deste iscrito, mas assoprei agora num balão que uma bez me impingiram pra ver se pudia seguire biage sem prigo e acuseie um virula nubentae cuatro... É munto, carago!
Bou-me deitar, antes que diga alguma asneira e tenha que ser julgadue por algueie que ia a guiare com 3,08 na noite antes e num foie apanhdo.

E já agora: cum 3,08 esta juíza não ganhou entrada directa no Guiness?
Boa noite Portugal!

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Quarenta e três

Nada disso…! Não se trata do número de mentiras proferidas pelos líderes partidários em entrevistas aos canais de televisão, nem do número dos seus futuros assessores no próximo governo, nem do número de vezes que já vi Mr Catroga a dizer pentelho! Também não é o número do quarto onde Dominique violentou a empregada do hotel. Este quarenta e três é o número de vítimas mortais de violência doméstica em Portugal em 2010.
Em termos estatísticos que é como os nossos políticos gostam de abordar as questões , é apenas mais um número de causas de morte e se o compararmos com o de outras causas, até podemos considerá-lo pouco relevante. Só assim se compreende a inoperância das diversas entidades encarregadas de prever, intervir e solucionar este problema grave e vergonhoso.
É arrepiante pensar que por detrás deste número se escondem milhares e milhares de casos com desfechos menos graves, mas igualmente repugnantes e criminosos e verificar como as autoridades e o ministério público e os tribunais se posicionam perante os crimes de violência doméstica.
O retrato social de Portugal, tirado desta perspectiva compromete seriamente todos nós, porque a violência doméstica há muito que deixou de ser “casos pontuais e isolados” para se converter num quotidiano que afecta a sociedade em geral. Comparo a violência doméstica com os incêndios florestais… mobilizam-se meios sofisticados e muito caros e vai-se deixando arder, sem actuar com processos simples de prevenção, geradores de emprego e de dinheiro!
A violência doméstica senhores Sócrates, Passos, Portas, Jerónimo e Louçã é uma chaga social, transversal a todas as classes sociais, que nos deve envergonhar a todos, mas particularmente a vocês, a quem confiamos o nosso voto para que façais boas leis, cuideis da sua aplicação, num combate sistemático a todas as formas de violência, onde se inclui a doméstica.
Admito que a violência doméstica tenha algo a ver com a situação económica das famílias, embora quanto a mim ela se deva principalmente à crise de valores, à vulgarização da mentira e à falta de perspectivas de um futuro melhor, que nunca acontece cada vez para um maior número de pessoas. É claro que a falta de esperança provocada pela actuação dos nossos responsáveis políticos avoluma a pólvora que enche o barril da nossa existência, que um dia poderá vir para a rua e explodir…
A violência doméstica não pode ser entendida como mera estatística; é algo mais profundo que corrói a sociedade e que pode fazer explodir o “barril”, tomando formas que podem mesmo comprometer a paz, pois quando alguém mata alguém que amou ou ama, adivinha-se o que pode fazer…
Temos que encarar esta chaga com coragem e frontalidade, actuando preventivamente, responsabilizando as autoridades e entidades diversas, (poluídas de boys and girls, fazedores de relatórios, sem quaisquer efeitos práticos positivos).
Os “funcionários especialistas” têm que deixar o quentinho dos gabinetes, porque a violência acontece nas casas e na rua…

Não matarás, diz o Mandamento, mas até Deus parece arredado deste problema tão grave… Os seus representantes na terra continuam a “abençoar” uma união a qualquer preço e a excomungar os que não respeitam a promessa de viver juntos para sempre na felicidade e na desgraça, que alimentava o sonho no dia do casamento…

domingo, 15 de maio de 2011

Os abusos sexuais de Dominique

O presidente do Fundo Monetário Internacional foi detido esta madrugada em Nova Iorque, acusado de abuso sexual sobre uma empregada de hotel, não sendo a primeira vez que Dominique Strauss-Kahn é objecto de acusação semelhante.
Não estou a ver uma empregada de hotel a “engendrar” uma novela destas (embora tenhamos que admitir essa hipótese) sendo, para mim, certo que estamos perante um maníaco que deve ir para detrás das grades de uma qualquer prisão que faça do trabalho físico intenso uma terapia de recuperação.
Não sei quais os métodos que ele usa para atrair e tentar abusar das vítimas, mas não custa imaginar que aproveitará situações em que as vítimas estão sozinhas, sem possibilidade de alguém testemunhar os seus crimes, condição em que será muito difícil uma empregada de hotel provar o que quer que seja contra alguém com o poder e o staff jurídico do representante dos donos do dinheiro.
Admito que uma bela e simpática empregada de hotel exerça sobre Dominique um fascínio que lhe excite o apetite sexual, mas acho monstruoso abusar dela, substituindo-se à sua vontade própria. Isso é crime e tanto o é para mister FMI como para qualquer outro cidadão. Louvo a polícia pela sua acção e aguardo impaciente pela decisão do Tribuna… embora me palpite o que vai acontecer…
Este presumível energúmeno sabe bem o poder do dinheiro…
Como já disse, acho muito difícil uma acusação “funcionar” contra “anormais” deste quilate e, muito sinceramente, só me ocorre uma possibilidade de resolver este problema: as funcionárias do hotel onde ele se instala quando viaja pelo mundo na sua “altruísta missão” deverão munir-se de uma “palassolo”(ou similar) e quando o rapazinho estiver preparado para entrar em cena, “libertá-lo do apêndice” e devolver-lho numa bandeja de cristal, como recomenda a sua condição social.
O êxito da missão poderá levar a autora à prisão, mas não há-de faltar quem queira defender uma senhora que, em legítima defesa, cortou o “atilho” ao chefe do FMI
E até pode ser que “sirva de emenda” a outros…

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Os filhos da pauta

Nos últimos tempos vem-me frequentemente à memória a anedota dos dois pescadores em que um deles tinha pescado uma truta de 11,778Kg e o outro uma bicicleta com a luz acesa…Depois de cinco minutos de conversa o da bicicleta pediu ao outro que tirasse 5Kg à truta e ele apagava a luz da bicicleta… Um quarto de hora depois a truta já só pesava 100g e a bicicleta era restos de um velho triciclo… meia hora depois ambos confessaram que não tinham ido à pesca naquele dia! À semelhança do que aconteceu na anedota, os nossos mui dignos e respeitáveis políticos (com excepção de uns pouquinhos) transformaram-se num clube de criativos inventores de novas formas de não dizer a verdade, à procura de ganhar ou manter o poder, agarrados aos seus privilégios como o mexilhão à rocha. Nega-se hoje o que se disse ontem e amanhã o que se diz hoje. A única certeza que temos é a de estarmos a ser espoliados dos nossos direitos, de os nossos bolsos ficam cada vez mais vazios e de que os intocáveis continuam!
O esbanjamento é para acabar, mas devagarinho! Temos que dar tempo ao tempo, porque quem esbanja é gente de respeito! As benesses sumptuosas (vergonhosas) não podem acabar do pé para a mão… Que havia de ser daquelas ilustres famílias? Como havia de sobreviver, em condições dignas, a legião de gente que sempre viveu à custa dos nossos impostos e que diariamente produz uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma, consumindo o seu precioso tempo nos Corredores presidenciais e ministeriais, nas (a)Fundações, nos Institutos e noutros Serviços dos quaisninguém conhece a utilidade?
Contrariamente às reformas e aos salários os luxos governamentais são direitos perpétuos adquiridos!
Se não nos acautelamos ainda vamos ser culpabilizados pela situação calamitosa do País e ter que pedir desculpa aos senhores presidentes e chefes dos sucessivos governos pela forma pouco patriótica com que classificamos a sua actuação, ao serviço de todos nós.
Somos um País de “músicos”… Os maestros que regem as orquestras partidárias que tentam motivar-nos para a “nova música” substituta do fado, brindam-nos diariamente com “cantigas” de fraca qualidade, mas orquestradas magistralmente. Sem desafinar têm a arte de conseguir tocar em mi e em lá, sem nunca tocar em si! Quem os ouvir, se não estiver com muita atenção, nem se apercebe que faltam notas!
São autênticos filhos da pauta!

domingo, 1 de maio de 2011

… em jeito de contributo para a saída da crise

O mediatismo do casamento real britânico que movimenta milhões e milhões de libras, constituindo uma lufada de ar fresco na economia de sua majestade, levou-me a questionar as vantagens para Portugal de um casamento deste quilate e dimensão.
Necessitados como estamos de dinheirinho nos cofres do Estado, com a capacidade taxadora (“taxista”?) dos nossos governantes e com a paciência dos Portugueses, seria “canja” lançar uma taxa de cinquenta por cento sobre o montante de todas as transacções relacionadas com a festa, arrecadando, assim, o País uns largos milhões de euros, o que levaria os “salvadores” do FMI a terem que acreditar na nossa capacidade empreendedora…
Depois de muito magicar sobre quem seriam os noivos ideais, capazes de criar um mediatismo semelhante ou maior, pareceu-me o “máximo” que o casamento fosse de dois estadistas portugueses de renome mundial, de preferência do mesmo sexo, para mostrarmos ao mundo que até podemos ser burros, mas não somos preconceituosos!
Rapidamente concluí que os noivos deviam ser escolhidos entre a nossa nata política. Excluí à partida Louçã e Jerónimo, por falta de beleza, afecto e meiguice e depois de muito “bater as natas”, ficaram três nomes que em meu entender seriam sucesso garantido: Portas, Passos e Sócrates. Infelizmente (para o caso), parece que nenhum é gay, ou pelo menos nunca se assumiu como tal. Mesmo assim, em nome do superior interesse nacional, acho que dois deles (se não for permitida a bigamia gay) deviam despir-se de preconceitos e dar pernas a esta ideia. Seria um tiro na mouche, estou certo!
Num pequeno intervalo de escrita para jantar lembrei-me de um outro acontecimento capaz de gerar receitas para Portugal, ajudando-nos a sair deste inferno… Aproveitando a ideia do vizinho concelho de Mangualde, depois de extraídos do mar os muitos triliões de toneladas de areia necessários, construir-se-ia ao longo de toda a costa um muro de betão armado e transformávamos Portugal uma praia artificial…
Estou convicto de que o mundo inteiro acharia qualquer dos eventos mediaticamente interessante e em vez dos dez mil órgãos de comunicação social que vão cobrir o casamento do Príncipe William com Kate Middleton viriam muitos mais.
A economia agitar-se-ia e daria pontapés na barriga dos governantes, enquanto milhões de estrangeiros largavam nos hotéis, transportes, restaurantes e centros comerciais os euros do nosso contentamento…
Eu sei que isto não resolveria a crise que é imensa, mas…